domingo, 24 de fevereiro de 2013

Filme "O Rei" - A Ausência de Desenvolvimento Moral


No filme “O Rei” (The King) não há nenhuma recriação histórica nem qualquer alusão a monarquias. O título da obra resulta da análise simbólica de como a personagem principal se comporta ao longo da ação. Neste filme americano – muito mais lento do que muitos outros filmes conterrâneos pensados para o grande público -, passado num ambiente de bem típico de algumas comunidades religiosas dos EUA, explora-se a noção de moralidade. Apesar das sólidas bases religiosas que norteiam o comportamento das personagens secundárias, toda a trama é um subtil continuado de imoralismo e de comportamentos hipócritas, que começa levemente e vai crescendo em brutalidade.
Praticamente todas as personagens demonstram a fraqueza do seu desenvolvimento moral, e, como em muitos casos, o rei, como primeiro de todos, é o pior deles.
Este “Rei” não é um filme que sobressaia muito, mas fica uma sensação de incomodidade e estranheza que persiste bem depois de chegarmos ao final da sua visualização. A parte técnica está com a qualidade que se exige, e o ator principal – o mexicano Gael Garcia Bernal - segue pela trilha que já habituou.

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