segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Judeus, os eternos financiadores de grandes empresas

Os judeus, como é sabido, nunca formaram um grande império territorial, um grande exército (apesar da conquista de canaã, dada a pequena dimensão dos combates ocorridos) ou sequer foram grandes construtores (à excepção do Templo de Salomão, várias vezes reconstruído, e do qual hoje apenas resta um muro, o “Muro das Lamentações”).
No entanto, as comunidades judaicas sempre foram prósperas, até mesmo ricas depois de se afirmarem como especialistas no comércio e nos trabalhos com metais e pedras preciosas.  Apesar das conquistas que sofreram, dos êxodos forçados e das perseguições e extermínios que foram alvo 
Conseguiram sempre manter alguns dos seus valores, costumes e tradições, e, directa e indirectamente, influenciar toda a sociedade ocidental.

O caso do ouro nazi é sobejamente conhecido, no entanto, não foi o primeiro roubo da história judaica  Hitler não foi o primeiro governante a apropriar-se do ouro e riquezas dos judeus, muitos outros o tinham já feito antes dele. Ao logo da história as perseguições e roubos às comunidades judaicas, na sua terra de origem ou fora dela, foram muitos. O primeiro de que há registo aconteceu durante a conquista de Jerusalém pelos Babilónios, da qual resultou a primeira destruição do Templo de Salomão e o desaparecimento das riquezas que ele continha.
O Templo, reconstruido e destruído várias vezes, viria a sofrer a última e derradeira  destruição durante uma insurreição judaica contra o domínio Romano. Tito, em 70 d.C., a mando de seu pai
 - imperador Vespasiano - e à frente do exército romano, conquistou a cidade rebelde, destruiu o Templo, saqueou a cidade e as suas riquezas, e obrigou os Judeus a uma nova vaga de êxodos (uma das primeiras migrações judaicas pelo então Império Romano, que daria origem a  muitas desse povo por toda a Europa, Norte de África e Médio-Oriente).
Destruição do Templo de Jerusalém - Poussain
Com o saque de Jerusalém em 70 D.C. o Imperador Flavio Vespasiano pode construir uma das obras mais conhecidas da Humanidade, de modo a fortalecer o seu poder e evitar revoltas do seu próprio povo. Construiu o Anfiteatro Flaviano, mais tarde conhecido por Coliseum (em latim tardio) por se situar perto de uma estátua colossal de Nero.
Há quem diga que a História se repete. Apesar de não concordar  com esta afirmação, tenho de admitir que podemos encontrar semelhanças no comportamento, consciente ou inconscientemente, de diversos povos e indivíduos ao longo dos tempos, embora ela nunca se repita de facto, pois cada tempo originará sempre momentos históricos diferentes, ou não tivesse sempre o passado influência no presente. 

Assim, os Judeus, com as suas riquezas, ao longo da história têm contribuído, directa ou indirectamente, para o crescimento e magnificência de alguns dos grandes Impérios, sem que tivessem um seu na verdadeira acepção do termo. Vejam-se alguns exemplos disso: o contributo para a riqueza do império Neo-babilónico, a construção do Coliseu; o contributo para o esforço de Guerra de Hitler; e até o seu papel enquanto pilar do Império económico dos Estados Unidos da América, onde muito contribuíram, voluntariamente e por interesse próprio, para o desenvolvimento do capitalismo e da economia de mercado actual (concordando-se ou não com esse modelo). 

Bibliografia:
Generais Romanos - Adrian Golsworth
Uma História da Guerra - John Keegan
Grande Enciclopédia da História - editora Civilização
A queda de Roma e o fim da civilização - Bryan Ward-Perkin

3 comentários:

  1. Não podia concordar mais com a tua conclusão, e já agora gostaria de reforçá-la com a seguinte nota, antes de serem denominados de Judeus, o povo Hebreu fez parte da, provavelmente, uma das mais importantes construções da história da nossa espécie, refiro-me às pirâmides. Os hebreus eram tidos na idade antiga como especialistas na maçonaria, artesãos especializados pelo seu profissionalismo e qualidade. Embora não exista nenhum exemplo da sua capacidade para a glória do seu Povo, existem as pirâmides, essa maravilha do Mundo Antigo, nas também outras construções de carácter fúnebre ou cerimonial.

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  2. Esse é um tema controverso, penso que não existe qualquer prova disso, somente especulações. Mesmo as próprias datas são controversas. Mas será sempre uma teoria a testar.

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  3. No meu fraco entender penso que judeu é um natural da Judeia assim como um algarvio é natural do Algarve. Mas se se considera judeu aquele que crê e pratica a Religião judaica e é apoiante do Sionismo então temos um problema mais complicado como o demonstra a actuação do Estado Sionista de Israel,uma criação do anglo-saxão Imperialismo.Se não fôra o Absurdo da Religião que eu considero uma Vigarice,o chamado judeu poderia ser a pessoa mais internacionalista do Mundo,pois o País onde nasceu seria a sua Pátria.E a Palestina que o fanático Sionista considera a Terra Prometida por Javé/Jeová,se não fôra a maldita Religião,poderia ser uma Rèpública como por exemplo,a Suíça com dois Cantões,um hebreu e outro árabe,mas sem Exército e sòmente Polícia e em que os Chefes religiosos não se intrometessem na Governação e se limitassem às suas Sinagogas,Mesquitas e Igrejas.
    E Jerusalém deveria ser uma Cidade Internacional e Sede da ONU.Mas a Religião é o ópio dos Povos e os Poderosos apoiados pelos Chefes religiosos em nome dum Deus inventado pelo Homem,fomentam o fanatismo religioso para manter os Povos desunidos e em guerra constante como se constata não só na Palestina como em todo o Médio Oriente e com a conivência a apoio do bíblico-judaico-cristão Ocidente.

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